sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Óleo de Jojoba


Conhecida já pelos astecas, a Simmondsia Chinensis, ou Jojoba, nasce espontaneamente do sul dos Estados Unidos ao México. Suas sementes fornecem um óleo que não rancifica, rico em vitamina E, livre de glicerídeos e triglicerídeos, benéfico para todos os tipos de peles e cabelos. Embora antiquíssimo, foi redescoberto recentemente o que se tornou um alívio para a baleia Cachalote, pois apesar da proibição e crueldade, muitas baleias foram sacrificadas por causa de seu óleo com qualidades semelhantes ao da jojoba, que o supera.

Na cosmética é precioso por hidratar e manter a elasticidade da pele e prevenir rugas. Os astecas já o utilizavam como tônico capilar.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Óleos Vegetais, uma preciosidade!

Existem propagandas de óleos para massagem com andiroba e outras espécies, mas quando nos inteiramos da composição tá lá a presença do óleo mineral. Estragou tudo!
Sei que há quem tome óleo mineral pra soltar o intestino, quem use para a higiene dos bebês... pois é, o óleo mineral, por mais inofensivo que seja, é um produto petrolífero.

Quando massageamos a pele com óleo vegetal (extraído a frio), a absorção é perfeita, nada de oleosidade e suas propriedades são integradas à corrente sanguínea. Já o óleo mineral bloqueia! Assim, se você estiver usando um óleo essencial pra usufruir de seus benefícios, jamais dissolva em óleo mineral, porque não haverá nenhum benefício.

Óleos vegetais são tão importantes para a saúde que existem tratamentos antiquíssimos, em diversas culturas. Um exemplo foi a divulgação do bochecho com óleo de girassol, usado na Rússia. É verdade. Um simples bochecho diário pode limpar todos os sistemas: circulatório, respiratório, digestivo e você se livra de dores, insônia, etc. Mas não precisa ser o óleo de girassol. Ele é muitíssimo bom, mas para o bochecho pode ser óleo de gergelim, de abacate, de oliva. Mas não use o refinado. Precisa ser um óleo extraído a frio.

Todo mundo já ouviu alguma vez uma citação bíblica explicando que não é mal o que entra na boca e sim o que sai dela. É isso! Sai muita porcaria quando se faz bochecho com óleo vegetal.
Andei pensando que o mal, como palavras não sai só pela boca, pois a palavra se propaga pelo pensamento também. Daí acho que esta é uma referência à limpesa que podemos fazer com bochecho de óleos.

A pesquisa do Dr. F. Karach, trouxe à público uma prática higiênica da Rússia e também da Medicina Ayurvédica, que usa o óleo de gergelim, embora não em bochechos. Pois bem, existe um livro de uma alemã, Katharina Wolfran que foi traduzido para o português e que o google livros permite a leitura de várias páginas: "O Uso Medicinal de Óleos Vegetais".

Adoro óleos! O de neem, é amargo e deixa um odor forte quando passado na pele. Nem todo mundo aprecia. O óleo das sementes de andiroba dá uma textura sedosa à pele, tão logo seja absorvido. O de copaíba puro fica um pouco peguento, pois é um bálsamo. Para massagem, fica muito bem dissolvido em óleo de abacate, girassol ou gergelim. É agradável. Um óleo especialíssimo, que tenho sempre à mão, é o de Jojoba. Não cria ranço, é benefíco para todo tipo de pele e cabelo.

Os óleos se combinam. Se você quiser experimentar a terapia do bochecho com óleo, pode acrescentar duas ou três gotas de óleo de neem puro (não use o emulsionado), não fica amargo e ajuda no processo. Lembre-se: o bochecho deve ser feito em jejum e sem neura de fazer vários bochechos ao dia. Um é o suficiente. A quantidade ideal é uma colher de sobremesa a uma de sopa rasa. Não encha muito a boca. Se não aguentar muitos minutos, cuspa logo. Não engula. Leia as dicas de Katharina. Ajuda muito!