domingo, 26 de junho de 2011

Sementes Tostadas


Já começam a aparecer os primeiros rebentos de Moringa Oleifera nas sementeiras. Durante a semana, desde o primeiro sanduiche de folhas de moringa, fiz várias degustações. Numa delas, separei parte das sementes, abri as fechadas e aladas (elas abrem facilmente pressionando entre os dedos), retirei a sementinha que parece uma lentilha branca e tostei. Lembra amendoim.

Coloquei algumas, partidas numa pizza, dão apenas um tom, mas enriquecem muito. Tostei em frigideira mesmo, pois era pequena a quantia de sementes. Imagino que no forno fiquem ótimas.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Moringa Oleífera - parte 4

Existe um trabalho de pesquisa realizado por Jed W. Fahey da renomada Escola de Medicina Johns Hopkins, em Maryland, EUA. Está disponível como artigo na Trees for Life Journal, veja link neste blog.

A imagem ao lado (*) mostra uma antiga árvore que já recebeu muitas podas, num ambiente bem tropical.
Tenho pensado um bocado sobre os benefícios desta planta, os gerais e alguns específicos. Ela contém substâncias que são importantíssimas para o bom desenvolvimento das crianças, para as mães que amamentam e para as mulheres grávidas.

A produção de óleo (conhecido por óleo de ben ou behen) é tão simples que pode ser feita manualmente. E não se trata de um óleo qualquer. É comparado ao da jojoba, que não rança, serve para a cozinha, a cosmética e é medicinal.

A árvore, de fácil cultivo, permite que outras plantas se desenvolvam, junto dela. Permite mais: um extrato de suas folhas ou sementes é um nutriente maravilhoso para cultivo de todas as plantas.

imagem: www.hendrycreekhideaway.com

domingo, 19 de junho de 2011

Degustação de Moringa


Ontem foi o dia de arroz com moringa. Usei óleo de gergelim prensado a frio e refoguei com alho e cebola. O sabor da planta não fica acentuado, mas altera e o resultado foi ótimo.
Depois a vez das folhas cozidas por quatro minutos. Passei na peneira fina, tomei parte do líquido que serve para uma boa base de chá, pois tem textura. Para mim o gosto é bom. Para os que não gostarem basta acrescentar o líquido quente no preparo do chá.

As folhas cozidas se transformaram em recheio para um sanduiche à noite, com pão integral. Temperei com azeitonas pretas, um pouco de sal, cebolinha e vinagre balsâmico. Também aprovei.

Hoje estou desidratando uma parte das folhinhas que ainda restam, afinal o potencial nutritivo delas é maior. Veja na próxima postagem: moringa parte 4.

imagem vinda do site www.hendrycreekhideaway.com

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sanduiche de Moringa

Moringa-tree.net
Fiz um lanche com Moringa, há pouco, graças ao Daniel da Moringa Seimei, de Petrolina, que me enviou folhas e algumas flores. Guardei uma boa parte das folhas pra elaborar algumas outras experiências, amanhã. As flores são poucas; então refoguei no azeite, sem tempero e sem sal pra sentir o gosto. Experimentei e fiquei surpresa, pois levam a uma idéia de algum tipo de amêndoa verde. Foi só um pouquinho e guardei na geladeira pra ver o sabor amanhã.

As folhas no sanduíche foram lavadas e temperadas com sal e azeite. Acrescentei queijo gouda. Muito bom, embora não saiba dizer se se parece com alguma outra verdura. Depois refoguei um punhado com sal, alho e azeite. Ficou uma delícia! Tá na geladeira também.

Hoje já foi muita emoção. Amanhã poderei avaliar melhor.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Moringa Oleífera - parte 3

Já pensou nas flores acima em seu prato? O único jeito divulgado que encontrei foi fritando no óleo de coco ou na manteiga e depois mergulhando no leite de coco.
Mas já me programo pra várias experiências. Deixa as plantas crescerem e darem flores...
Ontem e hoje li mais referências à Moringa. Vi inúmeras imagens de plantações, inclusives com colheita mecanizada. Ficam aqueles tocos da planta. Rebrotam, mas assim dessas feitas com tanta avidez, parece que só até 4 podas.
Recolhi-me um pouco entre plantas, na manhã, pensando sobre o respeito que às vezes falta ao plantador para com a plantação. Desde já é preciso atenção quanto ao uso de agrotóxicos, além, de permitir que áreas maiores sejam dedicadas às plantações de Moringas.
Com as comprovações dos benefícios protetores do Neem e de outras soluções como pimenta, crisântemos, etc, precisamos zelar pela Moringa.

Ontem acordei no meio da noite pensando na Moringa. Mas acordei mesmo, sem sono! Fiz várias anotações, inclusive sobre algumas possibilidades de pratos. Como ela dá muitas sementes e dizem que a germinação é ótima, acredito que assim como se fazem os brotos de grãos, pode-se realmente reservar uma parte de sementes pra plantar em jardineiras e comer as batatas.
Sabe por que? Depois que a planta atinge 30 cm de altura a batata que dizem parecer um rabanete grande, com gosto e tudo, desaparece pra dar origem às raízes!

Adoro rabanetes (e nabos) cortados finos, mergulhados em limão, sal e gengibre ralado. E as folhas de onde se tiram as batatas? Viram refogados, saladas, participam de omeletes, sucos, sopas... é o broto da moringa.

Quem vive em apartamentos pode plantar Moringas em jardineiras. E quem sabe o condomínio possa topar criar algumas árvores nos jardins?

No site "sempresustentavel.com.br" há informações muito úteis pra quem quer plantar moringa. Vale a pena visitá-los. Pela primeira vez vi uma referência a mastigar as lascas como remédio.

sábado, 11 de junho de 2011

Gado Pastando...


Nem sei porque este título, mas nestes dias andei me lembrando de uma fazenda no Pantanal matogrossense, logo ali depois de Poconé. Morava em Cuiabá e de vez em quando Luiz Vicente Filho, meu amigo, me convidava e era uma maravilha andar naquelas paragens. Numa dessas tirei uns dias de folga e sabia que iria ficar meio só, pois todos eles, inclusive os donos, estariam trabalhando o gado distante.

Saiam pela manhã com juntas de bois velhos e voltavam à tardinha. Na casa, durante o dia, só a cozinheira. Depois do café, já no rpimeiro dia, saí pra passear procurando ficar longe do gado: aqueles lindos e enormes nelores. Quando voltei, dei de cara com alguns pastando bem por onde teria de passar. Notei seus olhos grandes e tristes. Li um pouco na varanda vendo aqueles animais arrancando o capim e mastigando calmamente.

Fui pra perto da cerca e um deles me olhou. Olhou nos olhos. Foi aí que acordei pra compreensão: os bifes, churrascos, assados eram pedaços dos corpos daqueles animais que apesar de imensos só comiam capim.
O dia todo foi um suplício.
O pai de Luiz, também Luiz, vendia o gado pra corte mas não permitia a matança na fazenda. Mas, no dia seguinte chegou um comprador com muita pressa e ele permitiu que acontecesse lá longe.
As vacas escolhidas ficaram no curral. A mim ninguém precisou apontar quais seriam mortas, pois elas estavam muito mais tristes e urravam de tempos em tempos. No final da tarde deu me uma agonia em saber que estavam sendo levadas. Fui pra longe, mas o clima era de pesar.
Depois disto não consegui mais comer carne e pensava o que comeria. Como por milagre, naquela semana me apresentaram Bené Fonteles (artista plástico) e na casa dele conheci fantásticas receitas vegetarianas.

Não comer os animais é uma questão ética. Tempos depois voltei à Fazenda e enquanto andava por eles, já sem medo, dizia: "oi, fico feliz em lhes dizer que não mato vocês." Pois, afinal, comer a carne é participar da morte do animal.
Vale pra todos eles, pras aves também.
Hoje vejo que posso colher folhas de rúcula ou outra planta sem matá-la, mas ninguém pode tirar um bife de um boi sem acabar com sua vida.
Há quem diga: Deus deu pra comer. Onde tá isso? Na Bíblia diz "não matarás." Mas se o animal diferente pode ser comido, ninguém teria que se horrorizar com os canibais...

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Centelha Asiática; pele regenerada!



Tenho pensado nas maravilhas que estão sendo descobertas nos últimos anos a respeito de plantas. Não que sejam atuais, pois há conhecimentos milenares, mas as pesquisas só têm comprovado agora.

Hoje estou trabalhando no canteiro da Centelha Asiática (hidrocotyle asiatica) cujos benefícios já comprovei. Atua em afeccções cutâneas de qualquer origem. Acelera os processos de cicatrização, mesmo os pós cirúrgicos.
O uso interno benefica o sistema circulatório, alivia cãimbras e formigamentos, sensação de dores e pesos nas pernas, estimula a produção de colágeno (também usadas em cremes), atua no balanceamento do sistema nervoso e trabalha bem com Ginko Biloba.
Um dos benefícios mais procurados é o de estimulante do metabolismo das gorduras e do sistema linfático.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Moringa Oleífera - parte 2

Já li em muitos sites algo semelhante a isto: a gente vai ao quintal onde existe uma árvore Moringa, colhe folhas fresquinhas à vontade e prepara o alimento.
E não é um simples alimento. Há duzias de blogs repetindo o que pesquisas sérias já comprovaram, informando quantas vezes mais potente em vitaminas e minerais é a Moringa Oleífera.
Também cuida mais profundamente da saúde, pois além dos famosos 92 nutrientes e 46 tipos de antioxidantes, é anti inflamatória, anti microbiana e anti diabética, entre outras qualidades que a indicam no tratamento de mais de 300 rótulos
.
SEM EFEITOS COLATERAIS NEM CONTRA-INDICAÇÃO

Crianças são tratadas para readquirir saúde, normalizar peso e estatura.
O Pó das sementes secas torna a água potável por floculação e sedimentação. Apenas 2g limpam 20 litros de água.

Moringa Oleífera - parte 1

Floração constante. Arboriza, enfeita, perfuma.
Uma árvore que se come e alimenta ricamente!

A gente colhe as folhas e prepara em saladas. Pode refogar só, ou com outras verduras. Uma receita para espinafre serve para o preparo da Moringa.

As flores trazem os frutos, que nada se parecem com moringas. Lembram vagens e como tal, tenras, podem ser preparadas.

Conhecida há milênios, vindo, pelo que se tem estudado do Baixo Himalaia. Em 1999 começa o cultivo na África com intenção de tratar a malnutrição do continente. Temos no Brasil!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Câncer. Tratamentos Naturais




De tempos em tempos surge uma notícia sobre alguma planta que "cura o câncer". Era adolescente quando ouvi falar pela primeira vez no Ipê Roxo. Pensei: que bom! Tá resolvido! Mas o câncer não foi debelado. Atualmente existem pesquisas com Aveloz, uma planta tóxica, encontrada facilmente em muitos jardins aqui pelo nordeste. São instituições sérias, as que pesquisam. Já falamos no blog sobre a Sucupira. Temos as folhas e a casca da Graviola, uma fruta deliciosa.
Algumas pessoas se curam, outras não... Assim é com outros rótulos, como psoríasis, diabetes, aids.

Quando alguém com um rótulo pesado me procura sempre explico que o rótulo, como concebe o Jin Shin Jyutsu é o efeito. Uma sujeira aparente que precisa ser limpa, certamente. Mas a causa precisa ser conhecida e trabalhada.

As plantas são maravilhosas e ajudam a fazer limpezas magníficas. Chegam a diminuir e dar por terminado um tumor; auxiliam na alimentação, fortalecem, relaxam. A causa para um corpo adoecer pode ser uma alimentação inadequada, sem nutrientes, falta de vitaminas, antioxidantes, etc. Mas quando a causa tem origens não corporais e já se transformou num padrão, é preciso arregaçar as mangas e identificar atitudes.

Num plágio a Einstein, Mary Burmeister explica que ninguém se cura mantendo as mesmas atitudes que o fizeram adoecer. As atitudes são as bases filosóficas do Jin Shin Jyutsu. E como são muito simples de compreender, me valho delas pra explicar o que acontece no tratamento do câncer (e outros rótulos).

O "estilo de vida" leva a tomadas de atitudes que passam a moldar a personalidade, distanciando, com frequencia, do centro do si mesmo.
O carrilhão de tudo, o mais perigoso dos medos se chama Preocupação.
Há muita preocupação em todos os setores, em todas as idades e gêneros.
Há tristeza, pesar, raiva, frustração, mágoa, obrigação "ter de" (tenho que fazer isto, tenho aquilo pra fazer...) medos diversos e profundos numa idéia de instabilidade, etc, etc e assim se formam as atitudes.
Portanto, quando se descobre que uma planta cura, certamente ela tem o potencial de cura. Use as plantas, mas mude sua vida. Identifique suas atitudes, faça coisas diferentes, tenha consciência pra não ser levado pela preocupação. Ganhe espaço na sua casa interna (valorize quem você é) e na casa externa (jogue fora, dê, venda coisas que se tornarão lixo quando você não estiver mais por aqui de corpo presente).
Busque a Felicidade (não é o prazer material, e sim o estado de alma).
Respeite os animais, trate os bem, pare de matá-los e deixe de comer seus cadáveres, de cozinhar seu sangue.
Não adianta mascarar. Ouço pessoas dizerem que precisam se alimentar bem porque estão doentes e, neste bem alimentar-se, ingerem a tristeza do animal que foi morto, sobrecarregam os rins com tanto trabalho de limpeza. Há plantas que nos alimentam, curam, dão sono para os insones, tiram dores dos doloridos...
A mudança da alimentação e de atitudes é fator primordial pra usar qualquer planta e deixar que seu potencial possa encontrar campo de ressonância no organismo e promover a cura.
Hoje, num site intitulado Life in Health, de Gana, Africa, vi esta citação atribuida a Buddha: "Todo ser humano é autor de sua saude ou doença."