Por muito tempo usava como condimento saboroso, sabendo que é componente do curry indiano, até descobrir suas magníficas propriedades medicinais. Estou falando da cúrcuma, ou açafrão da terra.
A planta é elegante; a flor é linda. Mas não é perene. Terminado o ciclo, que é anual, ela seca e deixa os rizomas, que podem ser usados frescos ou em pó. Reproduz-se por esses mesmos rizomas.
O manuseio colore os dedos, talheres, enfim, tudo que for usado, de um tom amarelo alaranjado. A cor passa para o alimento que está sendo preparado: arroz, macarrão, molhos...
O aroma? Ai, ai! não sei explicar. Poderia dizer: exótico. Não se parece com nada dos temperos usuais em nossa cozinha. Nem doce, nem salgado, nem amargo ou azedo.
Tenho elaborado pratos diversos, pois achei uma maravilha. Os benefícios?
Já existe um tônico para o fígado, à base de cúrcuma, mas não no Brasil.
Pode aparecer em pastas dentais, sabonetes, por vezes combinada ao neem.
Trata o quê?
É altamente digestiva.
Abaixa o nível de colesterol, indicado para artrites e doenças auto imunes, auxilia tratamentos de obesidade, eczemas, urticárias, bronquite, asma e diabetes.
A curcumina protege a mucosa do intestino grosso e impede formação de tumores na pele.
Não consumir mais que 10 gramas ao dia (4 colheres de sobremesa); em altas doses inibe ovulação.
Na Medicina Ayurveda é usada para aliviar dores, equilibrar a digestão, purificar corpo e mente e revigorar o sangue.
As folhas tem um aroma delicioso e podem ser cozidas no arroz ou em molhos.
Dá pra plantar em vasos, se você quer cultivar em apartamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário